
Existe algo ancestral, invisível e ao mesmo tempo pulsante que desperta quando mulheres se reúnem.
É como se o tempo parasse.
É como se a alma reconhecesse que ali, finalmente, pode descansar.
Pode ser inteira. Pode ser verdadeira.
Durante séculos, fomos separadas.
Fomos ensinadas a competir, a desconfiar, a julgar, a nos comparar.
Nos desconectaram do poder da tenda vermelha, da sabedoria dos círculos, da cura através da escuta e do abraço.
Nos prenderam em papéis, rótulos e silêncios — e esqueceram de nos dizer que o fogo que aquece a alma feminina só se mantém aceso em comunidade.
A força da egrégora feminina
Uma egrégora é mais que um grupo.
É um campo de energia que se forma a partir da intenção, da conexão e da vibração entre pessoas.
No caso de uma egrégora feminina, estamos falando de um espaço onde o sagrado feminino é nutrido, onde há espaço para sentir, partilhar, curar, rir, chorar e lembrar.
E nesse campo, algo mágico acontece:
Nos curamos ao ver a dor da outra — e percebemos que não estamos sozinhas.
Nos inspiramos com a força da outra — e nos lembramos que também somos poderosas.
Deixamos cair máscaras — e somos acolhidas, não julgadas.
Reescrevemos histórias — e transformamos rivalidade em irmandade.
Participar de um grupo feminino é um ato de resistência contra a cultura da separação.
É declarar: “Eu não quero mais viver em guerra com outras mulheres. Eu quero lembrar como é amar, apoiar e confiar.”
A rivalidade feminina é uma ferida — não uma essência
A competição entre mulheres não é natural.
Ela foi plantada, regada e normalizada ao longo de gerações.
Nos fizeram acreditar que só havia espaço para uma mulher brilhar.
Que a beleza da outra diminuía a nossa.
Que o sucesso da outra era ameaça.
Que o afeto, o reconhecimento, o amor — eram escassos.
Mas essa crença não nos pertence.
Ela nos afasta da nossa verdadeira natureza, que é cíclica, colaborativa, intuitiva e amorosa.
Quando participamos de grupos femininos conscientes, com intenção e cuidado, começamos a desprogramar esse condicionamento.
Começamos a ver a beleza da outra como espelho, não como ameaça.
Começamos a nos reconhecer como parte de uma grande teia sagrada, onde cada mulher tem um papel, uma medicina, uma força.
A tenda feminina: onde acendemos juntas o fogo da alma
A tenda feminina é o símbolo desse reencontro.
É o útero coletivo. É o lugar onde as histórias são ouvidas sem pressa. Onde a sabedoria circula. Onde as lágrimas viram água de cura. Onde os risos quebram correntes.
Dentro da tenda, o fogo é aceso não com madeira, mas com presença, verdade e amor.
Ali:
-
Mulheres se sentam em círculo, não em hierarquia.
-
Não existe “mais evoluída”, “mais bonita”, “mais desejada”.
-
Existe verdade, e com ela vem o calor do pertencimento.
Participar de uma egrégora feminina é um retorno à tua essência
É lembrar que:
Você não precisa competir para ser amada.
Você não precisa estar perfeita para ser aceita.
Você não precisa carregar tudo sozinha.
Você pode ser vulnerável, intensa, selvagem, cíclica — e ainda assim, ser sagrada.
Um convite
Se você sente que está cansada da comparação, da desconexão, da solidão silenciosa…
Se você anseia por um espaço onde possa ser você mesma, sem julgamentos…
Se quer curar sua relação com o feminino, com outras mulheres e consigo mesma…
🌹 Venha acender esse fogo conosco.
Venha fazer parte do Pulsar.
Temos uma comunidade esperando a sua energia. Comunidade o Pulsar
Porque quando uma mulher se cura, todas nós sentimos.
E quando muitas mulheres se curam juntas, o mundo inteiro muda.
Com amor, verdade e irmandade,
Fabi Midhori e Dona Yoni