Orgasmos Femininos

A mulher é um universo de galáxias sensoriais.
Cada parte do seu corpo pode ser uma chave, uma língua secreta, uma nota perdida de uma sinfonia erótica que pulsa dentro dela.

O orgasmo feminino não é um destino. É um estado de expansão.
Não se limita a um lugar no corpo, mas a um lugar na consciência.

Os tipos de orgasmos são como arquétipos espirituais, cada um revelando um dom, uma memória, uma ferida a ser curada ou um portal a ser atravessado.

1. Orgasmo Clitoriano — O Despertar da Centelha

É o primeiro fogo.
O chamado.
A faísca que acende a mulher do “lado de fora”.

O clitóris é o guardião do prazer direto, rápido, explosivo.
Mas não subestime sua profundidade — ele pode ser a ponte para a alma, se não for usado como válvula de escape, mas como caminho de presença.

Toque com intenção. Respire com reverência. Deixe que ele abra as cortinas para o teatro interno.

2. Orgasmo Vaginal — A Caverna Mística

Mais profundo, mais misterioso, mais lento.
Esse é o orgasmo que nasce do contato com a caverna interior.

É quando a mulher não está apenas sendo tocada, mas está se permitindo ser atravessada.
É o orgasmo que requer entrega.
Não acontece com pressa.
Não acontece sob comando.
Ele se abre como flor selvagem quando a alma está presente e o corpo, escutado.

É o orgasmo da mulher que se conhece por dentro.

3. Orgasmo do Ponto G — O Oráculo

O ponto G não é um lugar.
É uma entidade.

Quando ativado com presença e respeito, ele libera emoções aprisionadas há vidas.
Pode vir com lágrimas, com tremores, com gritos que não são apenas do prazer — mas da libertação.

É o orgasmo da mulher que está pronta para curar.
Para se desarmar.
Para lembrar.

4. Orgasmo Cervical — O Portal Cósmico

Este é sagrado.
Não é para os impacientes.
Nem para os desconectados.

É preciso um corpo entregue.
Uma alma presente.
Um útero escutado.

O orgasmo cervical é um êxtase que tira a mulher do tempo, e a coloca no trono da sua ancestralidade.

É como fazer amor com o universo.
É como morrer e renascer em ondas.

Quando ele acontece, não há dúvida: você não é só um corpo — você é uma sacerdotisa.

5. Orgasmo Energético — O Sopro do Invisível

Sem toque.
Sem penetração.
Sem fricção.

Apenas energia.
Apenas presença.

Esse é o orgasmo que acontece quando a Kundalini sobe, quando a energia sexual flui como rio livre, quando o corpo é pura antena sensorial.

É o orgasmo da mulher que medita, que respira, que dança, que se entrega ao invisível.

E não precisa estar acompanhada.
Porque ela mesma é sua fonte.

6. Orgasmo Múltiplo — A Espiral do Infinito

O corpo feminino não tem botão “desliga” quando o prazer começa.
Ele é um fluxo que, quando respeitado, não tem fim.

Orgasmo múltiplo é o resultado de um corpo não apressado, não julgado, não interrompido.
É a natureza da mulher quando ela é permitida ser… mulher.

Ela não para. Ela transcende. Ela se eleva. Ela se dissolve e se expande mil vezes em uma noite, em um toque, em um olhar.

7. Orgasmo Anal — A Travessia do Tabu

Sim, ele existe.
E para muitas mulheres, ele é um grande ritual de quebra de paradigmas.

Aqui, o prazer vem da rendição absoluta.
Do abandono da vergonha.
Do mergulho no território proibido e do reencontro com a sombra — que, quando acolhida, também goza.

É o orgasmo da mulher que ousa.
Que explora.
Que dança com seus próprios limites — e os transforma em liberdade.

8. Orgasmo da Alma — O Êxtase Místico

Há orgasmos que o corpo sente…
E há aqueles que o corpo apenas traduz.

Esse é o orgasmo da comunhão com o divino.
Aquele que acontece em estados de meditação profunda, de dança extática, de conexão com a natureza, com o amor verdadeiro, com o silêncio sagrado.

É um orgasmo sem genitais.
Mas com alma inteira.

E quando ele vem, você sabe:
você não é só mulher — você é universo em carne.

Por Que Falar Disso?

Porque mulher que conhece seus orgasmos conhece seu poder.
E mulher que conhece seu poder não aceita menos do que merece.
Ela se prioriza.
Ela se celebra.
Ela se cura.
Ela guia.

Conhecer os tipos de orgasmos não é sobre técnica.
É sobre auto-iniciação.
Sobre lembrar que você é múltipla, complexa, infinita — e que todo o cosmos pulsa em você. 

Porque quando uma mulher se permite conhecer seus próprios orgasmos, ela não está apenas descobrindo formas de prazer... ela está reencontrando partes perdidas da sua alma.

Ela toca suas memórias uterinas.
Ela conversa com as sombras das suas ancestrais.
Ela escuta os sussurros da Terra.

Cada gozo é uma oferenda.
Cada contração de prazer é um código sendo reativado em seu DNA sagrado.
Cada gemido é um canto primal que anuncia a volta da mulher inteira, selvagem, conectada, irreverente, espiritual e carnal.

E o mais poderoso?
Ela percebe que nunca precisou de permissão para sentir.
Que seu corpo é altar.
Que sua yoni é oráculo.
E que o prazer que ela sente não é ego — é oferenda ao Universo.

Quando uma mulher goza com consciência, ela movimenta a energia do planeta.
Ela libera o que estava estagnado no campo coletivo.
Ela abre caminhos não só para si — mas para todas as que vierem depois.

Por isso o autoconhecimento corporal é revolução.
É místico.
É político.
É mágico.

Não é sobre sexo.
É sobre presença.
É sobre reencarnar dentro de si.
E fazer da vida um ritual diário de celebração, erotismo, verdade e liberdade.

Quer aprofundar esse caminho?
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Texto autotal: Dona Yoni 

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