
Se sente. Se vibra. Se estremece. Se lembra.
Antes da palavra, havia o som.
Antes da cura, havia o pulso.
Antes da repressão, havia o corpo como altar, o ventre como templo, o prazer como oração.
Antes de nos ensinarem a ter medo, sabíamos dançar com o invisível.
Sabíamos chorar sem vergonha, rir sem pedir licença, gemer sem culpa.
Mas então veio o silêncio imposto.
Vieram as amarras. As etiquetas. Os moldes.
E foi no escuro — no útero do silêncio — que as mulheres começaram a esquecer.
Esqueceram que sabiam pulsar.
Que sabiam invocar. Que sabiam criar mundos com o simples ato de existir por inteiro.
Mas toda semente enterrada no silêncio um dia se rompe.
E quando rompe, não pede permissão.
Rompe em flor. Em fogo. Em carne viva.
O PULSAR é o romper.
É a fratura sagrada entre o que te contiveram a ser e o que você veio para ser.
É o momento exato em que o que estava contido transborda: em flor, em tremor, em grito, em dança, em reza, em libertação.
É o milésimo de segundo entre o “não aguento mais” e o “agora eu vou”.
É o rasgo que revela o ouro que ficou escondido sob camadas de silêncio, vergonha e cansaço.
É o som do corpo voltando a ser morada, lar, mapa, bússola e altar.
O que é O Pulsar?
Não é vivência.
Não é workshop.
Não é terapia de final de semana.
O Pulsar é um organismo vivo. Um tambor sagrado. Um útero expandido.
É uma convocação espiritual.
Uma ativação celular. Um lembrete visceral de quem você é.
É uma egrégora viva, construída como um tambor coletivo — onde cada batida resgata uma memória antiga.
Esse tambor pulsa através de duas mulheres que se lembraram do seu dom:
Fabi Midhori — a que escuta o corpo como quem conversa com alma e dança no compasso do coração.
Paula Rodrigues | Dona Yoni — a que traduz o útero em palavra, o prazer em rezo, o cristal em chave.
Juntas, elas não conduzem. Elas abrem portais.
Elas não ensinam. Elas lembram.
Elas não guiam. Elas espelham.
Não te levam para fora — te devolvem para dentro.
Não prometem cura — te mostram que você nunca foi ferida além da possibilidade de renascimento.
Pulsar é se tornar frequência.
É reprogramar o corpo da culpa.
É desinstalar o cansaço de ser quem te mandaram ser.
É permitir que a sabedoria do corpo fale o que a mente censurou.
É sair do papel da mulher evoluída e voltar a ser a mulher verdadeira — crua, viva, desejante, conectada.
É o momento em que o corpo grita verdades que a boca calou.
É quando o útero canta, o coração bate mais forte, e a alma reconhece o próprio nome.
No Pulsar:
Você não será moldada.
Você será lembrada.
Você não vai aprender a pulsar.
Vai apenas se lembrar de que nunca parou.
Estava apenas contida, adormecida, educadamente calada.
Aqui...
O prazer é medicina.
O útero é bússola.
O corpo é altar.
A raiva é força.
A lágrima é oferenda.
E a risada… ah, a risada é um exorcismo necessário.
Porque rir também é rezar.
Chorar também é renascer.
Tremer também é lembrar.
Por que o nome “Pulsar”?
Porque o pulsar é o que acontece quando a alma volta a caber no corpo.
Quando a energia antiga desperta nos ossos, nos seios, no ventre.
Porque pulsa a terra.
Pulsa a yoni.
Pulsa o tambor.
Pulsa o coração.
Pulsa a memória da mulher selvagem que você foi, é — e ainda nem ousou ser.
Pulsar é o retorno à origem.
À pele antes da contenção.
À voz antes da censura.
Ao orgasmo antes da culpa.
Ao espírito antes do medo.
É o eco do corpo livre.
O som da alma crua.
O compasso da mulher inteira.
Esse é um chamado.
Um toque no osso.
Um sussurro no sangue.
Um choro antigo querendo virar dança.
Você não chegou aqui por acaso.
Se algo dentro de você vibrou — mesmo que tímido, mesmo que desconfiado —, você já está sintonizada.
Já escutou o tambor. Já sentiu o arrepio.
Não há mais tempo para se esconder de si.
Não há mais espaço para caber onde você precisa se encolher.
Não há mais como calar o corpo.
É hora de pulsar.
Se inscreva.
Se entregue.
Se derrame.
Se abra.
O templo está vivo.
A frequência está ativa.
E a próxima a vibrar… é você.