
Filha da Água e do Vento, hoje te convido a caminhar comigo, passo a passo, pelas sendas sagradas da tua alma.
Respira fundo. Sente o sopro da vida tocar tua pele como um sussurro ancestral, e deixa que tuas emoções fluam como os rios secretos do teu ventre. Há algo que quer emergir… algo que talvez você esteja resistindo.
Quantas vezes, ao longo da tua jornada, você tentou calar uma dor, ignorar um desejo, rejeitar um medo?
Quantas vezes segurou o choro, prendeu a respiração e se obrigou a “dar conta” quando o teu ser implorava por acolhimento?
Mas aqui, no Templo do Corpo e da Alma, te digo: aquilo que você resiste, persiste.
Como as marés que insistem em voltar à praia, como o vento que contorna qualquer obstáculo, aquilo que você tenta conter retorna com mais força.
A sombra que você nega dança silenciosa atrás de ti, esperando que você a olhe com os olhos do coração.
Aprendemos que cada emoção é uma mensageira, cada dor é uma guardiã de sabedoria, cada parte reprimida da tua essência é uma peça do quebra-cabeça da tua inteireza.
Aceitação não é resignação.
Aceitar não é dizer “sim” a tudo passivamente.
Aceitar é acolher o que É, como É, com a consciência de que tudo que emerge está a serviço da tua evolução.
Quando você aceita, você abre espaço.
E onde há espaço, o amor pode entrar.
E onde o amor entra, a alquimia acontece.
Aceitar uma dor é como mergulhar nas águas do teu próprio oceano e sussurrar para as tuas profundezas:
“Eu te vejo. Eu te escuto. Eu te amo, mesmo assim.”
É nesse momento que a mágica começa.
A raiva contida se transforma em força.
A tristeza se transfigura em sensibilidade.
A vergonha se converte em compaixão.
E o medo… ah, o medo vira coragem alada, com asas de vento e canto de sereia.
Quando você solta o controle, quando para de resistir, o teu corpo sagrado — templo de sabedoria ancestral — começa a liberar memórias, emoções e energias cristalizadas que te impediam de florescer plenamente.
E assim, passo a passo, você retorna para si.
Não mais fragmentada, mas inteira.
Dona Yoni caminha contigo, de mãos dadas com as tuas ancestrais.
Ela sussurra ao teu ouvido:
“Permita. Sente. Acolhe. Ama. Transforma.”
Esse é o chamado da verdadeira cura.
Não curar para se livrar.
Mas curar para integrar.
Para reconhecer que até mesmo aquilo que doeu teve um lugar na tua história.
E que agora, na presença da tua aceitação amorosa, pode enfim se transmutar em sabedoria viva.
Você está pronta para se olhar com amor?
Para deixar de resistir e começar a florescer?
Eu, Dona Yoni, estou aqui.
Em cada lágrima que purifica como rio sagrado,
em cada suspiro que te conecta com o vento do espírito,
em cada cristal que pulsa nas tuas mãos,
em cada ovo que dança em teu ventre.
Vem. O caminho da transformação começa com um sim.
Um sim profundo, feminino e sagrado:
“Eu me aceito. Inteira. Imperfeita. Divina.”