
Sou luz que rasga, que acende, que explode no meio do escuro com força e verdade.
Sou a chama que incomoda, que atrai, que desperta. Sempre fui essa menina que carrega fogo nos olhos e um sorriso que não se explica.
Não me encaixo, não me edito, não me calo.
Eu gargalho alto porque minha alma vibra em liberdade, eu falo o que sinto porque não vim a passeio, eu danço porque meu corpo é instrumento de prazer e presença, eu sinto demais porque ser morna nunca foi opção.
Sempre fui cheia de vontades, de sonhos, de desejos que queimam por dentro e transbordam nos meus gestos. Sou audaciosa, intensa, provocadora, selvagem e completamente entregue ao que me move.
E o que me move é isso: ensinar através da alegria, da leveza, do prazer, da experiência viva, real, sentida.
Não sou guru, não sou santa, não sou perfeita. Eu sou um canal.
Sou a mulher que faz da sua própria vida um altar de descobertas.
Sou aquela que transforma sombra em dança, dor em poesia, trauma em caminho.
A que te ensina a rir da própria queda, a gozar a própria cura, a se amar com voracidade.
Meu corpo é templo, minha voz é reza, meu riso é feitiço, minha missão é acender o que em você foi apagado.
Eu existo pra lembrar que dá pra viver com prazer, com verdade, com coragem.
Eu sou luz porque escolhi parar de pedir permissão pra brilhar.
E se isso incomoda, é porque funciona.
Essa é minha natureza, meu dom, meu propósito: incendiar almas adormecidas, libertar mulheres da culpa e da vergonha, e mostrar que o aprendizado mais transformador é aquele que vem pela alegria.
Então não me peça para ser menos, porque quanto mais eu sou, mais o mundo volta a girar.
Quanto mais brilho, mais eu curo.
Quanto mais sinto, mais eu ensino.
Quanto mais me liberto, mais mulheres eu liberto junto comigo.
Minha existência é uma dança entre o sagrado e o selvagem, entre o riso e o ritual, entre o toque e a transcendência.
Não sou de me conter, sou de me expandir.
Sou chama que chama.
Sou fogo que guia.
Sou menina que nunca deixou de brincar com a vida — e mulher que aprendeu a transformá-la em portal.
Se a minha luz te incomoda, se acenda.
Se meu riso te provoca, se liberte.
Se minha verdade te atravessa, se permita.
Porque não estou aqui pra caber.
Estou aqui pra te lembrar que você também nasceu pra brilhar.
E se for pra iluminar o mundo, que seja com prazer, com verdade e com tesão de viver.